quinta-feira, 6 de setembro de 2012

ERA UMA VEZ NUMA CIDADE

Que é que ôces tão fazendo aqui? Pergunta a dona do terrêro.
Viemo fazê trevista – Responde o dono da rádio
Com quem? Posso sabê?
Cum a sinhora e seu adversáro

Cês tão de brincadeira?
Isso aqui é Montêro
Na minha terra quem manda sô eu
Esse aqui é meu terrêro

Mas minha sinhora, vamo dá um jeito?
Vamo montá um istúdio lá na praça
Cunversando a gente se intendi
E lá a sinhora fala

Cês num tão intendendo
Jeito aqui só dá se eu ganhá
Se vai chamá meu adversáro
O bicho vai pegá

Cês tão bonito e arrumado
Mas viéro da capitá de graça
É que aqui em Montêro
Sou eu qui dô as carta

Tamo cansado e cum fome
Viemo de João Pessoa
Mas vamo acertá o debate
Vamo ficá numa boa

Cês num tão intendendo
Podem dá marcha ré
O que eu digo em Montêro
Vale mais que escrito no papé

Tão cum fome? Quer almoçá?
Digam que são amigo meu
Assim a gente se entende
Se na entrevista só der eu

E a quem isso interessá
Sem querer polemizá
Vamo logo dedurando
Foi com Verônica, Gutemberg e Cacá

Depois dessa peleja nossos colegas arrumaram as mochilas e deram meia volta volver. É que em Monteiro a porca torce o rabo e tudo tem que ficar muito bem amarrado. Há quem diga que eles vão voltar e dessa vez com toda documentação necessária pra encurralar a toda poderosa da cidade. O que não fizeram antes. Dessa vez a brabeza vai ficar uma seda. Há quem diga que essa história é baseada em fatos reais. Estamos de olho!!!

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