quinta-feira, 29 de novembro de 2012

NA DÚVIDA NÃO ACENTUE

Essa captura que fizemos no site MaisPB é um exemplo, dos bons, de como alguns dos nossos colegas de redação não procuram se reciclar ou mesmo desprezam as regras que conduzem a nossa sofrida Língua Portuguesa. O "a" craseado não é a junção de um artigo com preposição como muitos podem achar. Não. Esse "a" destacado é simplesmente um pronome oblíquo que se refere ao sujeito da oração, portanto não deveria estar acentuado. Para desintegrar uma possível nuvem que esteja pairando em algumas redações neste momento, vamos reformar a oração fazendo a devida substituição do pronome da terceira pessoa "a". Assim: ... provável que Ricardo nomeie "ela" em pasta do governo. Claro que a escrita correta seria: ...a nomeie... Fácil de entender. Analisando mais profundamente o "a" em destaque é o objeto direto. Pena que nossos colegas de imprensa desprezem tanto a maior ferramenta que um jornalista deve carregar para o bom desempenho da sua função que é o conhecimento da nossa Gramática. Que São Francelino e a beata Zarinha intercedam por nós pobres pecadores dos teclados surrados pelas redações afora. O gaiato de plantão grita lá da copa: esse 'a' que vocês estão destacando nessa postagem (lá vem ele), é nada mais nada menos que uma "coesão referencial". Querem descobrir o que é isso? Procurem São Francelino em algum templo da salvação da nossa Língua por aí. Estamos de olho!!!

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