REPORTAGEM ENCOMENDADA. MAIS UMA

Essa é mais uma reportagem daquelas encomendadas para ganhar algum prêmio. Pode anotar. Essa deve concorrer a algum concurso de criadores de gado zebu. Mais uma reportagem pra servir de combustível para autopromoção em alguma palestra autoretrato e autopromocional; ególatra. Reportagens como essas estão virando mania nas nossas pobres redações. Passa-se um mês, ou mais, pra se produzir uma série de 3 ou 4 reportagens, cheias de caprichos na edição e textos de efeito que em até certos momentos distraem o telespectador de tão exageradas. E como não deixamos barato, é só olhar nas duas marcas que destacamos: as imagens foram fornecidas pelos criadores profissionais do boi zebu. Não foi um criador qualquer, não. É a logomarca da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). E como bisbilhotar faz parte do nosso negócio, olha só o que encontramos no site da ABCZ. Alguém duvida da encomenda tipo aquelas letrinhas que aparecem em muitas pautas nas nossas sofridas redações: RECO ou REC de recomendada. É bem capaz de aparecer outra 'forçada' pra viral na net com "EU GANHEI MAIS UM PRÊMIO, PORQUE EU POSSO. VIVA, VIVA, VIVA!!! Tudo isso em frente ao espelho. Estamos de olho e sem nenhum premiozinho.

AO VIVO REVELA COVARDIA DA IMPRENSA PARAIBANA

Essa captura que fizemos durante uma transmissão, ao vivo, da TV Arapuan, revelou o que nenhum jornalista da província paraibana teve coragem de revelar. Os moradores atearam fogo nas duas mãos da avenida João Machado na noite desta segunda-feira (26), indignados, segundo eles, pela inoperância da nossa Polícia que não prendeu o causador de 2 mortes há 1 mês na avenida Epitácio Pessoa. Segundo os moradores, a revolta é ainda maior por o causador das mortes estar fazendo um racha no momento do acidente, e ser neto do ex-senador Ney Suassuna. Realmente, em nenhum momento que o acidente foi reportado, nosso pobre jornalismo revelou o nome do motorista. Alguém lembra? Se alguém teve a coragem de revelar e dar o devido parentesco, sinceramente, não vimos. Fomos informados sim, de um certo telefonema para perguntar se o autor deveria ou não ser revelado já que um dos sobrenomes era "Suassuna". Isso realmente existiu e foi devidamente "censurado" por quem estava do outro lado do telefonema. Como a transmissão da Arapuan era ao vivo... a mãe de um dos mortos e um outro revoltado falaram exatamente o que nosso jornalismo amarelou, acovardou, se safou, correu, se escondeu. Perguntamos: onde estão os paladinos da "verdade". Verdade da conveniência sob a fumaça da covardia de um homem que nem senador é mais. A frase de Boris cai perfeitamente nesse caso: isso é uma vergonha. Se o sobrenome fosse um "Silva" qualquer, até o endereço do autor teria sido revelado. Estamos de olho e bem vivinhos.
Em tempo: infelizmente não sabemos o nome do motorista que provocou as mortes para informar aos nossos colegas supostamente desinformados.