quarta-feira, 6 de abril de 2011

O ANONIMATO DO BUCHO FURADO

Muitos internautas e colegas de trabalho, sem saber quem somos, questionam a respeito do anonimato que, a duras penas, insistimos em manter. O problema não está em nós e sim em quem nos rodeia, divide conosco as redações da vida e principalmente está nos frágeis cargos de chefias. Como nossa proposta foi sempre a de analisar as posturas, principalmente, da imprensa paraibana estamos constantemente criticando inclusive os meios nos quais desempenhamos nossas funções. Diante desse impasse como poderíamos revelar nossas identidades sabendo que são notórios os incômodos que provocamos? Temos conhecimento que a maioria da imprensa nos apóia, mas essa maioria em muitos casos não decide seu próprio futuro na profissão que resolveu abraçar. Quem não sabe do caso emblemático pelo qual passou o nosso colega Cacá Barbosa que, na 98FM, do Sistema Correio, recebeu uma suspensão totalmente ilegal por ter usado o twitter para elogiar um colega de outra emissora? Quem se prestou a dar-lhe a suspensão mostrou total desconhecimento da CLT - Consolidação das Leis Trabalhistas. E esse é mais um caso que presenciamos em muitas empresas de comunicação; cargos de chefia de jornalismo preenchidos por pessoas que alcançam algum prestígio, mesmo que frágil, assumindo um posto sem preparo algum para ser um gestor de pessoas, para administrar uma equipe. Chefe que dá ordens, mas não lidera, não cria harmonia. Portanto, caro leitor e caríssimos amigos de redação, nós do BF continuaremos em sintonia com o anonimato apenas por autopreservação. Infelizmente o setor jornalístico, na Paraíba, mostra-se involuindo notadamente os que dirigem as redações.

6 comentários:

Anônimo disse...

O Governador Ricardo Coutinho encomendou Projeto de Lei que vai regulamentar a área de Comunicação do Estado como um todo,inclusive a administração indireta.O pedido feito por ele foca diretamente no 'rateio' das verbas.Surpresas estão a caminho.Uma Empresa do Sudeste está,neste momento finalizando o texto,que têm por modelo a legislação de um certo País Europeu.Quando aprovado na Assembléia e de posse da estrutura de comunicação que o Governo do Estado possui,as redações privadas poderão ter um norte e então livrar-se de pessoas que não foram forjadas para agregar.

Anônimo disse...

Sou um mero leitor e seguidor do BF no twitter. Acredito que isso acontece, na imprensa paraibana, porque os "nossos" veículos de comunicação não possuem autonomia alguma. Sempre dependem da cobiçada verba do governo. É por isso que sempre acontece de alguém se "destacar" mesmo sem, se quer, saber escrever corretamente. Ex.: Fabiano Gomes, Emerson Machado... isso é fruto do deserviço provocado pelo Min. Gilmar Mendes, ao desmerecer o diploma do curso de jornalismo.

Anônimo disse...

VEJA O QUE O OMBUSDMAN DA FOLHA PUBLICOU DOMINGO. E POR AQUI AINDA FALAM DO BUCHO FURADO.

A BLOGOSFERA dá a qualquer um a chance de divulgar o que passa pela sua cabeça a todo momento. No jornalismo, sem o filtro da edição, essa modernidade tem sido uma fonte de problemas. Na quarta-feira passada, após o anúncio da morte de José Alencar, havia no Twitter:
¦Repórter da Folha: “Nunca um obituário esteve tão pronto. É só apertar o botão.”
¦Repórter do Agora: ‘‘Mas na Folha.com nada ainda... esqueceram de apertar o botão. rs” (risos)
¦Repórter da Folha: ‘‘Ah sim, a melhor orientação ever. O último a dar qualquer morte. É o preço por um erro gravíssimo.”
¦Um diálogo ruim, de todos os pontos de vista. É insensível jogar na cara do leitor que há obituários prontos à espera do momento de publicação. Não faz sentido um jornalista criticar, publicamente, um site da mesma empresa. E não deixa de ser desagradável lembrar um problema recente _a divulgação errada, pela Folha.com, da morte do senador Romeu Tuma.
¦Em janeiro, um fotógrafo colaborador do “Agora”, que cobria as eleições para presidente do Palmeiras, escreveu: “Enquanto os porcos não se decidem poderiam mandar mais lanchinhos e refrigerante para a imprensa que assiste ao jogo do Timão na sala de imprensa”. A reação foi rápida e violenta: ele apanhou de seguranças do time.
¦É difícil convencer jornalistas de que suas contas no Twitter, Facebook ou Orkut não podem ser encaradas apenas como pessoais. O repórter é seguido, curtido, recomendado, também como um representante do lugar em que trabalha.
¦Em um comunicado de 2009, que merece ser atualizado, a chefia da Redação lembrava que todos devem seguir os princípios do projeto editorial quando estiverem on-line.
¦Seria bom esmiuçar isso. Jornalista não pode declarar voto político, xingar artistas, amaldiçoar o time de futebol rival, bater boca com leitores, expressar preconceito nem tentar obter vantagem pessoal (reclamar, por exemplo, do mau atendimento num restaurante para que saibam que ele é da imprensa).
¦É muito limitante, mas o repórter precisa considerar que amanhã poderá ser cobrado por uma opinião “inocente”. Em um plantão, alguém de Esporte pode ser designado para entrevistar determinado político. E se ele tiver postado, dias antes, que o sujeito é um “corrupto contumaz”?
¦Quem mais luta pela liberdade de expressão precisa restringir a própria para não perder a razão.

Anônimo disse...

Finalmente Cacá tuitou ou não tuitou? Ele jura de pé junto que não tuitou. Eu acredito no gordinho DO BEM Cacá.

Anônimo disse...

Na Tambaú existe a ameaça de demitir aquele que for o responsável por passar informações de lá para o BF. Onde iremos parar, queridos?

Anônimo disse...

Fiel seguidor y admirador de este blog, aunque de otra nacionalidad. Comparto y apoyo esa triste decisión en tener que mantenerse en el anonimato por simple preservación. Continuen así que el camino el el indicado!