quinta-feira, 28 de julho de 2011

COINCIDÊNCIAS DA HISTÓRIA CÍCLICA DA PARAÍBA

Terça publicamos alguns fragmentos da história inventada e repassada por décadas a respeito da troca do nome da nossa capital, do Nego inexistente, entre outras. Hoje trazemos mais fragmentos dos idos de 30. A política praticada e sua correspondência com as posturas da nossa imprensa imprensada, ontem e hoje. São elas.


O uso do jornal A União era uma prática constante que João Pessoa utilizava para denegrir a imagem de seus adversários. (hoje é na internet, tv, rádio)
Foi só na terceira tentativa, sem a presença dos deputados da oposição e numa medida ditatorial e de visível imposição, que a Assembléia aprovou no dia 4 de setembro de 1930 a mudança do nome da nossa capital, da nossa bandeira e do Palácio do Governo que passou a ser chamado Palácio da Redenção. (e assim ainda acontece sem questionamentos no nosso jornalismo)
Temperamento desequilibrado e rancoroso de João Pessoa que, além de tentar assassinar o próprio pai, mais tarde, a o se tornar governador esquece os favores e amizade do primo que ajudou a salvá-lo da morte, tornando-se um dos seus inimigos mais ferrenhos. (reação natural da nossa imprensa a cada eleição municipal ou estadual).
Sem qualquer prévia averiguação, costumava demitir e estampar em letras garrafais no jornal oficial o nome do funcionário por ele julgado. Em 90% dos casos errou, mas não teve a humildade de se retratar. (alguém vê alguma retratação na imprensa de hoje?)
Após o enterro de João Pessoa e a “farra política em torno de seu cadáver”, a mídia continuou a lançar o ódio e a fúria em busca de um levante revolucionário. (em pleno 2011 nossa imprensa ainda se alimenta dessa prática).
Transformaram a morte de João Pessoa na principal bandeira da Revolução e o que era um crime passional passou a ser um crime político. (jornalismo e marketing político numa simbiose totalmente atual)


Para acessar o texto na íntegra clique aquiBF de olho no ontem e no hoje.

Um comentário:

Anônimo disse...

Se estas "coincidências" jornalisticas continuarem, logo,logo a capital vai ter novo nome:Toinho do Bocão!