O uso do jornal A União era uma prática constante
que João Pessoa utilizava para denegrir a imagem de seus adversários. (hoje é na internet, tv, rádio)
Foi só na terceira tentativa, sem a presença dos
deputados da oposição e numa medida ditatorial e de visível imposição, que a
Assembléia aprovou no dia 4 de setembro de 1930 a mudança do nome da nossa
capital, da nossa bandeira e do Palácio do Governo que passou a ser chamado
Palácio da Redenção. (e assim ainda acontece sem questionamentos no
nosso jornalismo)
Temperamento desequilibrado e rancoroso de João
Pessoa que, além de tentar assassinar o próprio pai, mais tarde, a o se tornar
governador esquece os favores e amizade do primo que ajudou a salvá-lo da
morte, tornando-se um dos seus inimigos mais ferrenhos. (reação natural
da nossa imprensa a cada eleição municipal ou estadual).
Sem qualquer prévia averiguação, costumava demitir
e estampar em letras garrafais no jornal oficial o nome do funcionário por ele
julgado. Em 90% dos casos errou, mas não teve a humildade de se retratar.
(alguém vê alguma retratação na imprensa de hoje?)
Após o enterro de João Pessoa e a “farra política
em torno de seu cadáver”, a mídia
continuou a lançar o ódio e a fúria
em busca de um levante revolucionário. (em pleno 2011 nossa imprensa
ainda se alimenta dessa prática).
Transformaram a morte de João Pessoa na principal
bandeira da Revolução e o que era um crime passional passou a ser um crime
político. (jornalismo e marketing político numa simbiose totalmente
atual)
Um comentário:
Se estas "coincidências" jornalisticas continuarem, logo,logo a capital vai ter novo nome:Toinho do Bocão!
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