quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

PROCURADOR DESMENTE JORNALISTA

Fatos como o que relatamos abaixo nos causam tristeza e desestímulo para com a nossa profissão. Um dos nossos objetivos é o de debater sobre o jornalismo rasteiro que se pratica em nosso estado. Depois de lermos a carta do Procurador do Ministério Público do Trabalho, Eduardo Varandas, resolvemos reproduzí-la, em parte, por sentirmos que ela está em sintonia com os propósitos deste blog. Que os muitos estudantes do Curso de Comunicação, futuros Jornalistas e Radialistas, leiam e se informem a respeito do que os esperam no mercado de trabalho e para que possam fazer frente a casos como estes.

JORNALISMO IRRESPONSÁVEL
Eduardo Varandas Araruna
Não costumo responder ao que a imprensa publica a respeito de minha atuação como membro do Ministério Público da União. Sempre defendi a liberdade de expressão plena dos jornalistas e creio que um Estado Democrático de Direito não existe com censura à informação.

Contudo, ainda que eu seja um republicano, não devemos confundir liberdade de expressão com abuso de direito. Pois é! Sendo eufemístico, foi a isso, no mínimo, que o jornalista LUÍS TÔRRES procedeu em seu blog, ao estourar a manchete sensacionalista “TCU DESMENTE VARANDAS E NEGA CONCLUSÃO DE RELATÓRIO CONTRA CRUZ VERMELHA NA PB”.
Não devo explicações ao referido “folhetim” virtual. Não tenho o menor pudor em assegurar que meu trabalho é sério, imparcial e compromissado EXCLUSIVAMENTE com a legalidade e a Justiça. Aliás, se assim não o fosse, tamanha a quantidade de interesses que contrario neste feudo, os marginais de colarinho branco e gravata italiana já teriam estampado escândalos comigo na grande imprensa.
De toda sorte, a postura do senhor Luís Tôrres feriu minha moral ilibada e minha conduta funcional, e à sociedade, somente a esta, devo explicações na condição de homem público.
Asseguro que o post do jornalista é inverídico, irresponsável, tendencioso e transgressor da ética e dos primados da comunicação social. Desprezando os erros crassos cometidos por ele, confundindo TCE com TCU, MPU com MP-PB, reafirmo que, em nenhum momento, o TCU desmentiu a nota emitida pela assessoria de comunicação do MPT. Estou, em mãos, com auditoria realizada pela Secretaria de Controle Externo do TCU, por minha solicitação, onde os auditores, agentes públicos federais concursados, apontam CONCLUSIVAMENTE inúmeras irregularidades existentes na terceirização praticada no Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena.

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