quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

CONTABILIDADE DERRUBA JORNALISTAS

Quem tiver a oportunidade de assistir as entrevistas da secretária Aracilba Rocha nas nossas tvs e rádios, percebe o despreparo dos nossos jornalistas diante de tantos números apresentados pela secretária. São tantos percentuais e tantos números comparativos com anos passados que, acreditamos, nem a própria secretária consegue decifrar. Mas na hora em que Aracilba fica diante do microfone, a metralhadora numérica começa a disparar e não tem calculadora HP que segure. Segunda-feira passada sentimos uma inanição jornalística ao ouvir a participação da secretária no Polêmica PB comandado pelos nossos colegas Gutemberg Cardoso e Nilvan Ferreira. Aracilba fala com tanta firmeza sobre aumentos salariais, ordens do Ministério Público, terceirizados, prestadores de serviço, limite providencial, entre outros que não nem tempo pra o entrevistador raciocinar. É uma técnica de envolvimento e destreza numérica com tanta ênfase que precisaria do auxílio do acompanhamento do CRC – Conselho Regional de Contabilidade pra decifrar tantos labirintos de retórica. Chega a dar pena de ouviu ou ver nossos colegas entrevistando Aracilba Rocha. A “lavagem cerebral numérica” foi tão forte que até a dupla que comanda o Polêmica PB na Paraíba FM sugeriu que Aracilba deveria ser clonada. Mesmo a interferência esperta de Verônica Guerra quando falou dos prestadores de serviço no estado em outras áreas recebeu uma resposta tão enfática de Aracilba dizendo que só há esta categoria na Educação que causou um silêncio no estúdio. Esqueceram de citar as rádios Tabajara AM e FM que estão cheias de prestadores de serviço. Recomendamos aos nossos colegas jornalistas, e não só aos colegas da Paraíba FM, um curso intensivo de Contabilidade pra decifrar o que é ativo, passivo, débitos, créditos, receita corrente líquida e coisas do tipo. Para quem acha que jornalista sabe de tudo, em se tratando de matemática e dança de números na contabilidade Aracilbiana vemos apenas despreparo. Recentemente o secretário de Esportes da Paraíba, Fábio Maia, usou desses artifícios numéricos pra dar a volta em quem perguntou sobre os 4 milhões de reais remanejados da secretaria. Esqueceram de perguntar: se o valor não existia, como falou o secretário, pra que remanejar ou por que remanejar uma verba “fantasma”? Contabilidade derrubando jornalistas na Paraíba. Estamos de olho!!!

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