- Hoje eu acordei com taquicardia.
Tive um pesadelo que, se fosse verdade, eu acreditaria imediatamente no
calendário Maia, mas somente pra Paraíba. Sonhei que tinha um corpo quase morto
com um bocado de bicho sobrevoando o coitado. O corpo era nosso Estado. Tinha
sanguessuga, urubu e águia com cara de gente. Como é que pode? Era como se
fosse um encontro marcado por esses predadores, mas ninguém estava brigando com
ninguém. Eles conversavam bastante, se abraçavam, sorriam, todos em cima do
corpo sofredor e quase nenhum olhava pra o moribundo. Só queriam mesmo se
confraternizar e, de vez em quando, dar uma mordidinha pra se nutrir do resto
de sangue que o corpo oferecia. Ouvi um sanguessuga dizer que nunca tive a
intenção de “chupar” tudo que o corpo oferecia pra ele, o corpo, não morrer.
Era pra sempre deixá-lo vivo; como se estivesse na UTI. Não sei por que aquelas
caras e aquelas vozes, que estavam em meu pesadelo, me pareciam tão familiares?
Num sabe quando a gente vê ou ouve alguém? Vem aquela sensação de já ter visto
antes, não é? As caras e as vozes pareciam muito com pessoas que vemos, quase
que diariamente, nas tvs, nas fotos de jornais e sites, ou ouvimos nas rádios.
Aquele monte de predador se deliciando, vagarosamente, em cima daquele sofredor
me perturbou tanto o sono, que assim que acordei fiz minha reza pra todos os
santos e até pra mãe Renilda pra nos proteger de coisas do tipo. O que vocês
acham?
Ao final desse relado,
prontamente o gaiato Nostradâmico deste blog gritou lá da copa e disse pra
nossa colega: cara amiga e colaboradora deste despatrocinado blog, você passou
por um momento de bastante tensão mediúnica, mas que merece reflexão. Pra
relaxar um pouco, vamos enviá-la pra o Encontro de Prefeitos da Paraíba. Lá
você vai encontrar muitos políticos e muitos, muitos colegas nossos jornalistas
a postos para discutir o desenvolvimento de um paciente chamado Paraíba. Que
seu pesadelo sirva de ajuda pra o que você vai ver por lá. Qualquer semelhança
será mera coincidência com seu pesadelo. E fez-se a luz na cabecinha da nossa
colaboradora. Estamos de olho, mas com um bocado de patuá, pé de coelho e sal
grosso com medo do que pode acontecer com nossa sofrida Paraíba após esta
segunda-feira.
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