CONVERSA AO PÉ DO OUVIDO

Diretor – Bom dia che...

Dono – Bom dia nada. Que M... de programa é esse?

Diretor – O programa policial da casa

Dono – EU SEI SEU... Seu...

Diretor – Calma chefe

Dono – CALMA P... NENHUMA. O PROGRAMA TÁ UMA M... HORRÍVEL NÃO TEM LINHA EDITORIAL. TÁ PARECENDO UM MANGUE...

Diretor – Mas o senhor está muito nervoso. Calma che...

Dono – X$#@X#X$#X$#X#X#X#. (palavrões indecifráveis)

Diretor – Mas, mas, mas... O senhor vai ver na próxima pesquisa em agosto...

Dono – Ver o quê? Que tá caindo cada vez mais? Isso todo mundo já sabe. Até aquele povo do Bucho Furado sabe. Só você não sabe?

Diretor – Calma chefe. Não é bem assim...

Dono – NÉ NÃO. REALMENTE. É PIOR.

Diretor – Alô... alô... alô? Ai minha diabetes...

Enquanto esse diálogo fictício acontecia num dos setores de uma certa tv aqui em João Pessoa, os colegas ao lado do diretor ficavam relembrando o velho ditado: quem com ferro fere um dia será ferido. Entre sorrisos disfarçados e torcidas para que a ligação se estendesse, havia uma alma santa que, amiga do diretor massacrado, ficava em suas orações nada convincentes. A bendita alma dizia: senhor interceda pelo nosso diretor humilhado e colocai vossa mão sobre o dono desta bagaça, desculpe, dessa bagunça, ops..., dessa organização. Ajuda senhor para que a Oi interrompa logo esta ligação, pois tudo vai sobrar pra gente mesmo. Há quem diga que esta reza foi prontamente atendida após 24 minutos de espera do telemarketing da ágil Oi. Após a fervorosa reza apelando pro Cavalo do Cão, pro Infeliz das Costa Ôca e até pra Mãe Renilda, tudo voltou ao normal de todos os dias: emissora sem rumo e culpado pra todo lado, menos o diretor.

Esta é uma história de ficção criada pelo gaiato de plantão deste blog que andava sumido. Pelo jeito voltou mais afiado. Será? Estamos de olho!!!