CRÍTICA, RASTEIRA, MANSUETUDE, EDUCAÇÃO NO AR

Noutra oportunidade, nós do Bucho Furado, escrevemos uma carta para o jornalista Weligton Farias pedindo que ele exercitasse o perdão quando dentro dos estúdios onde desempenha seu trabalho. Mais uma vez nos declinamos a pedir que ele pratique o perdão novamente. Perdoe, dessa vez, seu colega Heron Cid. Perdoe por ele interromper seus comentários cortando seu raciocínio, principalmente quando sua fala for de teor crítico ao governo do estado. Não insinue que seus colegas de estúdio na 98FM tentam lhe “dar uma rasteira” como se quisessem diminuir a veracidade das suas palavras revelando o incômodo que sentem por você não se posicionar unicamente em favor do Palácio do Governo como eles fazem. É o posicionamento deles. Então perdoe seu colega de poucos anos de profissão que talvez queira suplantar seus 20 ou 30 anos de jornalismo em rádio, jornal e mais recentemente em tv. Perdoe pelo descontrole, no ar, do seu companheiro Heron assim como esperamos que você tenha perdoado seu outro colega Fabiano por outras tantas alterações de voz protagonizadas em sua direção. Pratique a mansuetude que nos brindou a voz calma e suave da secretária de Comunicação de João Pessoa, Marly Lúcio que logo em seguida ao seu quase comentário, explicou os atos da Prefeitura Municipal em relação à poluição “plaquística” governamental que estranhamente se impestou por toda cidade faltando poucos meses para uma eleição. Como foi bom ouvir a frequência sonora da fala de Marly a qual, infelizmente, não contagiou nosso colega de imprensa Heron que como se vestisse uma carapuça, não compreendeu um trocadilho da assessora e alterou mais uma vez a voz nos microfones na rádio em que empresta sua mão de obra. Caro colega Welingon, apesar do meio em que se mantém, aprenda com a mansuetude da secretária e pratique o perdão para com o irmão que está ao seu lado. Mantenha um copo d’água junto ao “seu” microfone e, nestes momentos, encha sua cavidade bucal por alguns segundos sem engolir o líquido. Verás que a tranquilidade transmitida pela nossa também colega Marly vai alcançá-lo e, pouco a pouco, você vai conseguir driblar destemperos e defesas míopes que alguns colegas nossos insistem em tentar incutir no público ouvinte, telespectador, leitor. Mais explicitamente quando essas defesas míopes mudam de sentido e direção acompanhando mudanças no Palácio e na Granja por trás da Beira Rio a cada 4 ou 8 anos. E por fim, Welingon Fodinha, leia nossa outra carta endereçada a você relembrando que o exercício do perdão deve ser permanente para se alcançar sua plenitude. Perdoe com mansuetude. Perdoe com compaixão. Perdoe, mas repense se vale a pena continuar num ambiente de tantos destemperos, de falta de respeito para com sua opinião. Pense. Reflita.