domingo, 6 de maio de 2012

MATEMÁTICA DA PARCIALIDADE

Responda rápido: quem é maior 70 ou 174? Quem pesa mais 70 contra 174? Fácil de entender e fácil de decifrar. 174 falam muito mais que 70. É nessa matemática do jornalismo que trazemos a reflexão da (im)parcialidade que também pode ser usada para rádio e tv quando um determinado candidato fala, numa entrevista, alguns minutos a mais que outro ou outros. É o disfarce para se dar apoio, não explicitamente, a alguém ou mesmo para simplesmente destacar alguém em superação a outro. Pela nossa captura,acima, e fazendo um tour pelo portal WSCom fica explícito o apoio do site de notícias à uma devida candidatura à reitoria da UFPB em vantagem às outras. Num dos textos postados pelo WSCom a dedicação em destacar uma reitorável foi computada, por nós, em número de palavras. A uma candidata foram digitadas 70 palavras enquanto que para outra candidata foram dispensados 170 vocábulos elogiáveis num texto de visível apelo eleitoral. Implicância nossa? Por que os demais candidatos não foram citados? Por que para eles nenhum termo foi usado mesmo que preenchesse apenas 70 palavras? Mesmo sabendo que a imparcialidade é uma utopia em sua totalidade, o pessoal do portal WSCom poderia, ao menos, se dar ao trabalho de promover um melhor disfarce em sua tendência indisfarçável. A eleição para reitor da Universidade Federal da Paraíba não é uma eleição de condomínio, portanto merece mais cuidado e um pouco mais de respeito à comunidade quanto aos textos de um portal que tenta demonstrar o jornalismo ensinado nas salas do Departamento de Comunicação da própria UFPB. Pela decência e pela lei de imprensa bem que o portal poderia dar o mesmo tratamento dispensado na matemática das 174 vocábulos. Pela mesma decência os demais candidatos deveriam exigir o mesmo tratamento de igualdade que o WSCom vem dando à candidata (dos 174 termos) apoiada pelo portal à reitoria da UFPB. Estamos de olho!!!

2 comentários:

Anônimo disse...

Quando um portal ou quaisquer outros veículos de comunicação se comportam de maneira parcial, perdem todos os lados: quem é objeto de suas notícias e quem lê/vê tais notícias. No entanto, o que esses veículos deveriam levar em consideração é a qualidade de sua audiência/quem é o seu público para que, de maneira explícita ou não, viessem a apoiar este ou aquele lado. Quando se comporta assim, de maneira parcial, o ônus pago pelo portal/veículo é incalculável. A perda de credibilidade é um dos preços a serem pagos!!! Será que o WScom pensa que os seus leitores não percebem a parcialidade do portal? Será que a audiência da VOZ DO BRASIL, produzido pela EBC - Empresa Brasil de Comunicação - não percebe quando se noticia que o novo ministro do Trabalho é Brizola Neto mas não contextualiza o motivo por que ele assumiu o cargo? Será que os leitores de VEJA não percebem os interesses que estão por trás das matérias publicadas pela revista? É impressionante como a burrice de alguns veículos de comunicação insiste em chamar a sua audiência - em plena era da Internet - de burra!!! Não nos deixa perplexos a parcialidade do WScom - pelo menos nem tanto assim... O que nos deixa perplexos é a parcialidade da Agência (de notícias?) da própria UFPB!!! O Polo Multimídia faz aquilo que, hipocritamente, critica nas TVs/veículos comerciais!!!

Anônimo disse...

Por que esse cara ai de cima só falou do WSCOM, Se todos os blogs , e radialistas de joão pessoa são comprados, a favor e contra o governo. todos sem exessão.inclusive o bucho. que não fala mal do governo.