segunda-feira, 22 de outubro de 2012

E O ENCONTRO DOS JORNALISTAS POLÍTICOS NA UFPB?

O Centro Acadêmico do Curso de Comunicação da UFPB convidou quase todos os jornalistas que se dizem ou se consideram políticos em João Pessoa. Foram devidamente convidados nossos colegas Luis Cabedelodetoldo Torres, Gutemberg Emcimadomuro Cardoso, Helder Piadista Moura, Fabiano Faltando Gomes, Josival Gagueja Pereira, Hermes 27” de Luna, Heron SecomPB Cid e até Pe. Donamariaseujosé Albeni. Dentre esses citados apenas os três primeiros apareceram para a sabatina no auditório da Reitoria da UFPB, semana passada. Os faltosos distribuíram as mais esfarrapadas desculpas. Josival jogou pra platéia que tinha uma reunião na TV Tambaú no horário do debate. Hermes informou que estaria ocupado na escola do filho. As desculpas dos outros não soubemos, mas há quem diga que Fabiano conversou antes com Samuka Gatoescaldado Duarte e desistiu de ir ao Debate. Há quem diga também que ele assertivamente não foi, preocupado com uma pergunta de gaveta que poderiam fazer a respeito do uso do pronome oblíquo “mim” antes de verbos no infinitivo. Será? Durante o debate uma questão que causou espanto, para os futuros jornalistas oriundos do Decom, foi a revelação do nosso colega Luís Inácio Cabelodetoldo Torres que disse exercer a profissão por paixão. Todo mundo sabe que paixão dá e passa. Será que essa ainda está viva no coração dos nossos colegas? Será que eles sobreviveriam caso os políticos de plantão deixassem de subsidiá-los. Subsidiá-los com suas informações partidarizadas que em nada ajudam ao crescimento do nosso estado? E se a classe política paraibana decidisse passar um mês de férias longe dos holofotes desses nossos colegas? Esses jornalistas políticos conseguiriam sobreviver desprovidos de suas assessorias? Conseguiriam fazer seus programas? Acordariam todos os dias em desespero por pautas sem o devido alimento que estão acostumados. Ficariam à deriva como um barco sem vela. Infelizmente esse tipo de jornalismo alcança espaço em nossas emissoras de rádio e tv e nos portais que são mais oficiais que as rádios Tabajara AM e FM e o jornal A União. Ainda bem que existe uma Paraíba regada pelo Palácio, pelas Prefeituras, pela Assembleia Legislativa, pelas Câmaras Municipais, caso contrário nossos colegas dificilmente estariam empregados nesse ramo. Nem em estados vizinhos como Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará conseguiriam um microfone sequer para destilarem suas retóricas. Para nossos vizinhos a notícia que interessa é a de utilidade pública, de serviço para a sociedade e não a que perpetua currais políticos como acontece na nossa pobre Paraíba. Estamos de olho!!!

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