segunda-feira, 22 de outubro de 2012
PRODUÇÃO TRAVESTIDA DE JORNALISMO
As redações das rádios, das tvs,
dos jornais, dos portais paraibanos, aos poucos, estão sendo contagiadas por
uma espécie de caçadores de prêmios jornalísticos. Alguns colegas nossos vivem
pregados nos computadores pesquisando temas que possam se transformar em
premiações para, mais tarde, aquele que deveria relatar a notícia se transformar na própria. Muitas reportagens que assistimos, hoje, na televisão paraibana nada mais são que caça-níqueis à procura da “coluna social da tv
paraibana” que vem se formando ultimamente. Repórteres como Wendel Dente Rodrigues, Laerte Redondo Cerqueira, Richele IrmãodamãedeCris Bezerra, entre outros
colegas nossos, vivem na mira das premiações que são oferecidas mundo afora. O
prêmio da AETCJP já está ficando desimportante. Já descobrimos que em algumas
redações existe uma ordem de se produzir reportagens com o objetivo de serem
premiadas. É só fazer uma retrospectiva dos últimos anos pra comprovar o que
estamos afirmando. É o ego e a busca pelos elogios que estão provocando
produções caça-níqueis travestidas de jornalismo. Redatores e repórteres
queimando neurônios durante semanas, produzindo poucos minutos que vão se
transformar em vitrine. O que deveria ser uma consequência da dedicação ao
trabalho é, na realidade, a meta previamente estabelecida. O gaiato de plantão
deste blog, indignado, grita lá da copa: a gente deveria ganhar o prêmio de
revelação da AETC. Será que esse “C” no final significa Correio? A maioria dos prêmios
só vai pra lá? Estamos de olho!!!
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