quinta-feira, 16 de junho de 2011

ERROS DE A SEMANA

Quando postamos, esta semana, um escorregão de uma crase que não deveria estar onde está, recebemos críticas por tuiter dizendo que era uma besteira. Pois bem. Achamos outra crase, dessa vez na revista A Semana, escrita por bons jornalistas, mas que escorregaram na regra e cometeram um erro. Um não, dois. Na oração “ensino à distância” esse “a” deveria estar craseado se a distância fosse especificada: à distância de tantos metros, quilômetros e assim por diante. Agora diga o nosso leitor onde é que os redatores da revista foram encontrar uma regra pra crasear o “E” em “É fato”? Desde quando a crase foi amiguinha do “E”? Nunca, em tempo algum é a resposta. Falta de revisão, descuido, falta de reciclagem na Gramática Portuguesa, ou seja lá o que for. Cometeram dois atentados “osâmicos” contra nossa sofrida Língua e nós prontamente capturamos e trouxemos para deleite dos mais cômicos e para aprendizado dos mais atentos. Estamos de olho! Em breve, talvez amanhã, apresentaremos novos erros da Politika.


Um comentário:

Anônimo disse...

http://www.artigonal.com/linguas-artigos/educacao-a-distancia-sem-crase-689889.html

"Maria Tereza de Queiroz Piacentini
ENSINO À DISTÂNCIA – crase com locuções adverbiais
Disse-me o professor José T. B. Neto, de Umuarama / PR: 'Tenho certa resistência em grafar ensino a distância, sem o acento grave indicativo de crase, como é comum encontrar nos documentos exarados pelo MEC. Alguns autores classificam tal ocorrência como CRASE FACULTATIVA. (...)'
Não está errado o Ministério da Educação. Mas eu, assim como o professor, prefiro usar o acento – nessa e em outras locuções adverbiais que indicam circunstância. O motivo é que a ausência do acento pode deixar o texto ambíguo. Em 'ensinar/estudar a distância', por exemplo, fica-se com a impressão de que é a distância que está sendo ensinada ou estudada."