segunda-feira, 2 de abril de 2012
IMPRENSA NO FUTURO DO PRETÉRITO
Para que
possamos nos fazer compreender, vamos primeiro conceituar a conjugação do Verbo
(sem ele não agimos em nada) no Futuro do Pretérito do Indicativo. Essa
conjugação é formada da junção do Verbo no modo Infinitivo mais o sufixo
apropriado. Usa-se o Fututo do Pretérito quando a intenção é de assinalar um
fato futuro em relação a outro no passado ou ainda uma ironia. Dadas as
explicações retornaremos ao passado da semana passada, mais explicitamente ao
dia 28 de março, quarta-feira, quando muitos ouvintes puderam sentir o peso da
educação e da boa formação em contraponto ao das especulações e da tentativa de
se criar fatos sem base concreta. Momento em que o prefeito de Campina Grande,
Veneziano Vital do Rego, se fez ouvir pelas ondas da rádio 98FM para rebater
suposições criadas pelo uso do tempo verbal Futuro do Pretérito por um dos
radialistas que comandam o programa Correio Verdade. Na nossa imprensa, para se
tentar implementar dúvidas na cabeça do cidadão comum, alguns colegas se
impregnaram da conjugação das suposições e da ironia, nos seus textos, demonstrando
um desespero para dar retorno aos que compartilham dos seus ideais não tão
ideais assim. É o “teria”, o “poderia”, o “seria”, usados premeditadamente, na
base das especulações,para se tentar fazer presente numa pequena lista de
jornalistas confiáveis na Paraíba. Quem tem fonte segura não se presta ao uso
do Futuro do Pretérito. Quem se propõe a ter uma carreira de credibilidade não
se deixa influenciar por tempos verbais quem não afirmam nada e que só servem
mesmo para se mostrar o que não é. É uma riqueza da nossa Língua usada inadvertidamente.
Infelizmente, cada vez mais, há espaços para essa imprensa sem ética e, pior,
sem moral, composta de pseudojornalistas, porém perspicazes nos suas intenções
de distorcer, criar, manipular meias verdades e falsas mentiras. Essa é
imprensa que vem se formando e se firmando nos microfones, nas câmeras, nos
sites paraibanos. Não somos puritanos em acreditar na imparcialidade, mas a
proximidade a ela não é uma utopia. Mesmo que se tenha um lado a defender não
há, necessariamente, que se impregnar no público consumidor suposições,
ironias, dúvidas que o Futuro do Pretérito dá margem. Pra variar o gaiato de
plantão grita lá da copa: ei é bom dar o endereço do Santo Protetor da nossa
Língua São Francelino ou da Beata Zara (Zarinha) porque vai ter gente que
participou desse "perrengue" que não vai entender esse texto direito. Estamos de
olho e perguntando: essa imprensa tem futuro?
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3 comentários:
Dá pra traduzir esse texto pro Fabiano Gomes entender? Ele só conhece Pretérito Prefeito, Governador...
ATUALIZEM ESTA PORRA...
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