O LIMITE JORNALÍSTICO

Há algumas semanas vimos o uso da arma Taser no nosso colega de profissão Ainoã Gemendo Geminiano. Aquilo já foi uma extrapolação do ser jornalista afinal a notícia não pode ter o jornalista como assunto provocado por ele mesmo. Talvez alguns colegas ainda se lembrem da “geladeira” imposta pela Rede Globo de Televisão a Francisco José quando este se fez trocar por uma pessoa seqüestrada o que mudou o foco da notícia. A partir daquele momento todos queriam saber de Francisco José como sequestrado e não mais como o repórter que deveria relatar o fato em andamento. Voltando à recém atitude condenável de Ainoã, semana passada o aprendiz de apresentador Fábio Joãograndão Araújo se deixou submeter ao mesmo teste com o Taser mesmo sendo de conhecimento de todos os perigos que esta arma possui em ralação ao coração de um ser humano. Mais uma insanidade foi vista pelos telespectadores da Tambaú sábado passado no momento em que o mesmo apresentador se submeteu a encanações próprias e devidamente estudadas por dublês de cinema. Fábio se deixou simular num atropelamento sem que ele mesmo e o motorista ator tenham treinamento para isso. Ao que parece alguns colegas nossos estão precisando reaprender o que é o limite jornalístico. Além de toda esses “desvarios” jornalísticos o que nos causou surpresa também foi assistir ao replay do Taser sendo usado em Fábio com imagens tão ruins que nos faz pensar que a TV Tambaú não tem arquivo próprio se utilizando de capturas do youtube. Será? Estamos de olho!!!