O
Globo Repórter da última sexta foi o que classificamos como uma verdadeira aula
de como se produzir um programa com imagens perfeitas e reveladoras da Caatinga. Claro
que pra tudo se concretizar, alguns meses foram gastos em reuniões e coleta de
informações até o resultado final. Sem dinheiro também nada
teria sido feito. Mas a aula foi dada e serviu muito bem a quem teve os olhos
atentos. Para se fazer boas imagens, como algumas que vimos, não há necessidade
de toda aquela produção. Para se construir um bom texto também não depende só
da produção e sim de dedicação ao trabalho e criatividade. Para se ter boas
ideias é só se matricular na academia de musculação do cérebro o que anda em falta pelas nossas paragens. Será que os
experts das nossas tvs se dispuseram a “gastar” um tempinho pra assistir à aula
do Globo Repórter? O que nos falta para, pelo menos, chegarmos perto? Não
culpamos apenas os profissionais. Principalmente, na Paraíba, ainda persiste o improviso como um pano de fundo da falta de incentivo dos donos
das empresas, do despreparo de diretores, da falta de estrutura para se
empenhar em boas produções mais informativas, mais educativas; capazes de
despertar no telespectador a atenção para algo que não seja o factual das
misérias que insistem em ocupar nossos telejornais. Na Paraíba o fato que vale,
de valor monetário e não de outra coisa, é o assunto político e o policial o
que nos leva a afirmar que poucos, pouquíssimos, profissionais conseguiriam atravessar fronteiras para se estabelecer em outros estados. Estamos de olho também no Globo Repórter.
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