sexta-feira, 2 de março de 2012

AO VIVO - BATE-BOCA E INFORMAÇÃO PERDIDA

Oportunidade apreciada e oportunidade perdida. O bate-boca que ocorreu nesta quinta, vídeo abaixo, entre o Jornalista Jonas Batista e a delegada Lídia Veloso foi uma boa e rara oportunidade jornalística apresentada pela TV Arapuan. Jonas e o repórter Richele Bezerra ao interpelarem a delegada, cumpriram o papel jornalístico de dar voz a outro lado dos acontecimentos que vitimaram uma mulher na nossa capital. Mas, mesmo os atentos jornalistas, deixaram passar em branco uma informação dada pela delegada que disse algumas vezes que “estava há 40 dias sem escrivão”. Esses 40 poderiam servir como mote para mais algumas indagações à delegada, mas diante dos ânimos um pouco alterados esse buraco dos 40 passou despercebido. Esses 40 demonstram que mesmo com esforço da Polícia, sempre existe um impedimento de estrutura aqui ou acolá. Apesar de nós, neste blog, direcionarmos nossas observações às escorregadas da sofrida imprensa paraibana, não deixaríamos passar em branco essa pequena "fratura" dos 40 dias sem escrivão que, somada a outras, prejudica em muito o trabalho da nossa força policial. Bate-boca estilo BBB. Estamos de olho!!!

8 comentários:

Anônimo disse...

Sou jornalista e, particularmente, não acho que Jonas cumpriu o papel dele. Na realidade, acho que ele se perdeu no papel que competiria a ele de conduzir a entrevista para que a delegada se explicasse. Ouvir o outro lado não é provocar a fonte para que ela perca a calma e justifique a posição do apresentador. E nós, jornalistas, mais do que quaisquer outros profissionais, sabemos como aqui na Paraíba é comum as pessoas tecerem comentários sem nenhum embasamento. Eu até acho que Jonas se sai bem apresentando, mas hoje mesmo vi uma matéria dele no Jornal da Arapuan em que usava o verbo o tempo todo no condicional (teria, faria, seria...), mas era uma matéria em que todos os fatos já haviam sido confirmados. Ou seja, ele não apurou direito e essa é a realidade da nossa imprensa. Se a delegada podia ter feito algo a mais ou não, não sei. Só sei que não concordo com este tipo de postura de jornalista que "bate-boca" porque deu uma opinião sensacionalista, para ganhar audiência à custa de sangue, sem ouvir o outro lado e quando vai ouvir provoca a confusão para o circo de horrores ficar ainda pior. Nota zero.

Anônimo disse...

Parabéns Jonas! Delegada completamente despreparada e não conhecedora das leis,principalmente do que diz a alteração que foi feita na lei Maria da Penha. Quer dizer,a mulher dá uma queixa que foi agredida a tapas e pontapés e não corre risco de vida? Alguém que chega a ponto de espancar será que não é capaz de matar? Claro que é,e está aí a prova. Jonas se comportou exemplarmente,disse baseado no que tinha de informações. E com delegadas assim,que desconheçam a lei é que mais e mais mulheres irão morrer na PB.

Anônimo disse...

Nota 10 pra Jonas. Que jornalismo morto é esse que estão sugerindo?

Anônimo disse...

Quem espanca mata? A falta de profundidade nestes comentários são lamentáveis. Ninguém quer imprensa morta. Eu, particularmente, acho que "bate-boca" não é postura de jornalista. Acho que para obter informações corretas e questionar uma fonte não é preciso brigar. O nível está ficando cada vez mais baixo e as pessoas acham isso natural. Esta é a nossa imprensa.

JOSÉ disse...

Nome: Pedro Camara
Apoio a delegada! Sabe o que é ser policial? Ganhar pouco, se arriscar muito, perder noites de sono, ser incompreendido pela familia e pela sociedade, quando tudo dar certo ser herói, quando não conseguir dar a resposta que a sociedade quer, por falta de uma viatura, de armamento, de colete, ser taxado de PREGUIÇOSO, de relapso e de ladrão, essa é a grande verdade. Gostaria que o reporter JONAS BATISTA ao entrar na central de Policia, pedisse para ir ao banheiro, ou melhor, vc mesmo tião, esperimente ir ao banheiro da central de policia, o teto sem reboco, imundo, sem descarga, com vazamento e cheio de ratos, é lá que os heróis policiais convivem! Jonas, a policia é engessada por uma lei chula, que pune os policiais que algemam um preso em atitude suspeita, que pune os policiais que prendem e o juiz entende que inexiste flagrante, que pune os policiais que levam os menores que matam em um xadrez de viatura. Infelizmente a vítima foi morta, no entanto a delegada só pode fazer o que diz a lei, cansei de ver, em meus quase trinta anos de policia, mulheres falarem, representarem, brigaem, chegarem todas lapeadas, lascadas e depois saírem de mãos dadas e abraçadas até a próxima! E a policia? Que trabalhou, perdeu tempo ainda é acusada de truculência pela vítima! A lei maria da penha é um avanço, mas a realidade, do dia a dia da policia é muito complicada, some a lei, a falta de condições, essa é a equação. Uma pena, uma lastima deste fraternal irmão, mas não posso me calar diante desta e de outras injustiças que a nossa policia sofre. BLOG DO TIÃO LUCENA

Guedes disse...

"Nossa polícia"? Só se for SUA. Quer ganhar mais? Vá estudar. Mude de profissão. Acha que tá se arriscando? Pede demissão. Cadaum que arque com suas responsabilidades. O mecânico tem que consertar. O médico tem que curar. E o policial tem que correr riscos SIM.

Anônimo disse...

Só os bestas é que vão morrer pelos outros, ou policial vai se arriscar para salvar pessoas como sertos antas com pensamento retrogrado? O mecanico conserta, se pagar, o médico não tem bola de cristal para ter que curar... a não ser que ele seja DEUS. É por isso que vejo policial falar, deixa aquele cara se f..., ele só pensa assim.

Anônimo disse...

JONAS BATISTA quis dar um de entendido, o que na verdade ele não entende nem de lingua portuguesa. Não tem preocupação em exercer sua profissão, apenas em fazer auto promoção para conseguir votos. Jornalista que se mete a ser candidato, não merece crédito nenhum. Acha que porque denunciou um buraco no meio da rua tá fazendo um favor e é digno de votos. Cai fora, reporter! Vai estudar, vai enteder de leis e principalmente de lingua portuguesa para crescer na vida e não ficar se candidatando cada dia em um partido para poder arrumar assessoria de imprensa no governo.