Depois de assistir a várias
reportagens em nossas emissoras de tv, principalmente em João Pessoa, notamos
que alguns repórteres insistem em fazer passagens para, na realidade, aparecer
no vídeo. Muitas edições ficariam bem melhor se simplesmente não houvesse a
famosa passagem do repórter. Movidos por esta constatação resolvemos pesquisar,
pra não parecer arrogância nossa, e trazemos abaixo parte do texto do
jornalista Aurélio de Freitas de Juiz de Fora, MG.
O artifício (passagem) tem como principais
objetivos enaltecer, ressaltar e destacar determinada informação. É importante
ressaltar que, quando se trata de telejornalismo, a informação precisa ser
considerada em um contexto. Assim, dados, narrativa, entonação, composição,
performance e dinamismo precisam ser pensados a fim de facilitar a compreensão
do fato narrado.
Como informação indispensável, o
texto por si só já desempenha papel de composição. Um conteúdo bem elaborado
para a passagem que transmita ritmo e firmeza para todo o contexto da matéria é
elemento fundamental para a coesão do tema e para a compreensão eficaz do
telespectador. Porém, outro detalhe que merece atenção do jornalista ao pensar,
não o texto, mas a colocação da matéria, é o aspecto físico da montagem. Neste
ponto, é necessário sensibilidade e um tom de senso crítico do profissional
para a escolha do local onde a passagem será gravada.
3 comentários:
Esse texto aí é de um jornalista de Juiz de Fora, MG? Ora, ora! Taí a explicação que Anco Márcio tanto buscava pra entender o tsunami de repórteres e apresentadores mineiros (de Juiz de Fora, principalmente) nas emissoras pessoenses.
A Tv Panorama de Juiz de Fora é a única afiliada que tem uma afiliada,no caso a Tv Cabo branco.
Na maioria da vezes as passagens dos nossos reporteres obedecem aquela regra narcisista:"mamãe,olha eu aqui!"
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